sobre a vontade de controlar
ouvi por estes dias que o que faz dos dinamarqueses o povo mais feliz ao cimo da terra é o facto de se verem, cada um individualmente, a controlar a sua vida. acrescento eu que, mais do que a controlar, cada dinamarquês está efectivamente ao comando da sua vida.
controlar ou comandar: há diferença?
são conceitos muito próximos, ainda que lhes encontre algumas diferenças. a maior das quais: quem quer controlar - tudo o que envolva terceiros ou o mundo - cedo ou tarde descobre uma imensa frustração. não há qualquer garantia de que seja obedecido. há outras vontades que surgem e ocupam espaço. é o que nos começa a limitar nas nossas vontades. ou a seguir embrutecidos contra tudo e contra todos.
no final, o esforço é desproporcional!
estar ao comando, implica que sei para onde quero ir. para onde vou. mas sei, por antecipação, que haverá um caminho até lá. com mais ou menos curvas, paragens e reajustes.
estar ao comando implica que me conheço. que consigo gerir-me e levar-me até aos meus limites. dá-me uma enorme liberdade e, ao mesmo tempo, uma responsabilidade acrescida.
prontos para a viagem?
Be Great!
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