sobre a intenção
ontem fui fazer um dia de workshop de mandalas. a sábia Joana Sobreiro lançou o desafio: antes de criar, escreve a tua intenção. e eu escrevi. e, no final, o resultado era directo, cumpria exactamente com a minha intenção.
eu, que falo muito de intenções, (re)aprendi - para além de um pouco da arte de mandalar - que a intenção é a base. o ponto de partida. identificada que fica, é tão mais fácil seguir em frente.
intenção aplicada à comunicação é o mesmo: importa saber exactamente o que queremos que aconteça com o que vamos comunicar. não chega dizer que queremos dizer, informar, comunicar qualquer coisa. essa é uma intenção 'morninha'. de passar informação não reza a história.
intenção é o depois. o que está a seguir a fecharmos a boca. é o que queremos que aconteça a seguir. se motivamos uma equipa a fazer algo, de diferente. se apontamos uma direcção e acompanhamos o novo rumo. se, se, se
parece fácil, mas verifico que muitos se escondem nas primeiras ideias que chegam à cabeça. ideias com pouca força, de pouco entusiasmo, que não aquecem nem a alma do próprio, quanto mais as palavras; não trazem ânimo, nem às mãos, quanto mais ao sorriso.
um desafio: da próxima vez que se vir perante uma situação chave, sobre a qual tem de facto uma intenção bem clara, forte, determinada (sobre o que quer que aconteça), escreva essa intenção. não avance enquanto não estiver confiante com a intenção. reescreva tantas vezes quanto necessitar. depois, ponha-a em prática. tome boa nota de todos os novos detalhes que vão surgir. principalmente da confiança que vai sentir.
Be Great!
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