Estou a marcar?
Muito se fala sobre as aprendizagens que vamos – ou não – fazer com este período de isolamento. Se tudo o resto falhar, há algo que espero que fique óbvio: sendo cada um de nós uma pessoa, uma personalidade, não há como não misturar o Eu pessoal com o Eu profissional. Semanas em casa, rotinas frente a um écran, que nos espelha em momento de trabalho, num cenário caseiro... Não há como não perceber que somos uma pessoa só, que se desdobra em tarefas e registos, mas a essência é a mesma: é a de cada um. Os valores, os princípios e desafios convergem para o mesmo centro: EU. E o que tiramos daqui? Para mim, a consequência óbvia é a de que podemos (e devemos) arrastar os nossos limites até aos interesses pessoais vão somar valor ao lado profissional. Quando ouço falar em Marca Pessoal penso sempre neste lado único, com aqueles sublinhados que nos destacam face a tantos outros. Pondo de lado a nossa costela de ‘vergonha pela vaidade’, podemos assumir as nossas diferenças para nos destacarmos de verdade! Que fique de lado o querer passar despercebido, o passar pelos pingos da chuva. Nunca será suficiente, em idade alguma, em lado algum, em situação alguma. Pior do que causar impacto, muito bom ou muito mau, será não criar memória nenhuma.
Be Great!