as dicotomias, os extremos em simultâneo são um íman
no meu dia-a-dia de trabalho (ajudar quem me procura a brilhar na comunicação) tenho algumas questões que me acompanham sempre. há uma em particular (com algumas variações) que me persegue (ou para a qual estou sempre à procura da melhor resposta): o que têm os que já brilham? o que os faz brilhar? como fazem para brilharem?
hoje, ao ler este artigo, reforcei uma ideia que já cá andava: quando aceitamos alguma da nossa vulnerabilidade apresentamos-nos de alguma forma mais corajosos. claro está que esta vulnerabilidade tem de estar em consonância com outras forças, como a auto-confiança, para que seja mais valorizada. é por isso que a vulnerabilidade quase se torna um acto de coragem.
onde está esta vulnerabilidade? na voz que pode tremer um pouco. ou nas mãos que podem estar mais nervosas. e pode estar no contacto, na atenção que dedicamos ao outro: no difícil olhar nos olhos do outro que se nos apresenta; na escuta mais activa que podemos (e devemos) aplicar ao que nos diz, ao que nos traz; em cumprimentar com disponibilidade.
a auto-confiança traz a disponibilidade, manifesta na maior calma, ou na maior presença efectiva no momento e na atenção às pessoas que nele participam.
a auto-confiança vem-nos da experiência, de confiarmos que vai dar certo. que temos tudo o que precisamos para lá chegar. mas importa chegar aos que temos pela frente.
por isso os extremos aparentes Auto-Confiança e Vulnerabilidade funcionam. combinam.
haverá outros ingredientes para um comunicador 'brilhante', carismático. por isso a questão 'O que os faz brilhar?' me acompanha sempre. a resposta nem sempre é a mesma (somos seres únicos) e fico sempre feliz de chegar a mais conclusões. naturalmente, há é um somatório bem curioso de atributos, vontades e trabalho, felicidades e sortes.
Be, Great!
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