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just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

24 de Junho, 2020

a mudança deveria ter lugar diário nas nossas vidas!

claudia nogueira

a pandemia que nos fechou em casa trouxe à luz do dia um conjunto de temas que forçaram a ideia de mudança. o resultado: até os menos tolerantes à mudança começaram a ponderar como poderiam trazer o tema para as suas vidas, fechadas em casa e, como muita frequência, frente ao computador num virar de horas que se alongou quase ininterruptamente.

os outros, os mais abertos e disponíveis a mudar também se expuseram, uma vez mais, a esta ideia de mudar, de evoluir, na medida em que depois do confinamento nada mais seria igual. e não será. não é. verdade!

e no entanto, até eu, que me considero uma agente da mudança, dei por mim, a determinada altura, a pensar se não estaria agarrada a uma qualquer zona de conforto, no meio de tanto turbilhão. estava? claro que sim. agarramo-nos todos a zonas de conforto, que nos recordem da maior ou menor segurança, tranquilidade, certeza, que precisamos para funcionar. 

o que me apercebi é que eu vivo com as decisões que tomo. até quando vou descansar no colchão confortável da quietude segura. preciso dessas pausas e sei que não são mais do que isso.  

foi uma enorme ajuda para mim não perder de vista o meu norte, aquele ponto, aquela estrela brilhante a onde me dirijo. foi importante saber de antemão (sem efeitos da pandemia) que os meus caminhos estão interligados com outros e que tenho até a oportunidade de escolher a estrada que me vai levar mais além, mas que nunca é recta e nunca rápida. ou fácil. 

foi bom saber que escolhi, há muitos anos atrás, ser feliz, vivendo. um dia de cada vez. com a maior entrega que lhe conseguir dedicar, mas sem me perder no caminho. 

ajudou-me ter caminho percorrido. saber que já estou neste mapa da vida há mais tempo. saber que ao mapa corresponderam estações do ano, umas mais sombrias que outras, mas que tenho muitos, muitos, muitos, dias de sol. 

ajudou-me reconhecer, revisitar e reforçar os meus objectivos. e com isso o meu propósito. é onde vou buscar mais forças. para criar, para escrever, para trabalhar, para apoiar os que me procuram para se conhecerem melhor e comunicarem de forma mais genuína! 

foi quando percebi a convicção de que a mudança não deveria acontecer só quando uma pandemia nos entra pela forta da frente. a mudança acontece-nos todos os dias, que tal aprender com ela? que tal prepararmo-nos para ela? que tal acolher esta mudança em nós?

 

Be Great!

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19 de Junho, 2020

Ouvir com os Olhos!

claudia nogueira

Estamos a habituar-nos ao uso de máscaras, para protecção do vírus temido. E procuramos formas de lidar com o tema, seja procurando o modelo que melhor se nos adapta - ao formato do rosto, ao conforto de utilização, entre outros factores - ou modelos que não nos 'apaguem' a expressão.

Deixámos de aceder a informação sobre o outro, na medida em que não lhe adivinhamos a expressão. Salva-se, ou pode salvar-se, quem tem um olhar expressivo, mas ainda assim, perdemos-lhe o sorriso.

O que muda na comunicação? No imediato, muda muita coisa. Afinal a expressividade é uma parte muito relevante da comunicação não-verbal. O que podemos fazer para acolher a mudança?

Ter mais atenção, muito mais atenção. Olhar nos olhos, frente a frente, que agora será acolhido como necessário. Ter um olhar que ouve será fundamental!

E dar vida às mãos, que agora também se inibem ao toque. Reforçar a mensagem e a intenção com mãos que falam, que somam valor, que acrescentam.

E deixar de lado a impaciência que a situação pode levantar. Mas como?

Aceitando, ao usar a máscara por algum tempo, todos os dias, mesmo quando já não é necessário. Assim estará a ambientar-se e a por de parte o constante levar das mãos ao nariz, às bochechas, a ajeitar o elástico, a altura.

Be Great!

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18 de Junho, 2020

A Intenção da comunicação

claudia nogueira

O modelo tradicional de comunicação previa o emissor, responsável por lançar a mensagem, o receptor (ou audiência), que receberia a mensagem e podia fazer algo com ela, caso não houvesse ruído. Dar feedback.

No entanto, ao emissor não podem bastar os conteúdos que traga com ele (a mensagem) para que cumpra com a sua intenção! Ele pode trazer ruído nele próprio, com um discurso pouco claro, uma voz pouco segura e uma imagem não compatível.

Por isso, a minha metodologia começa por identificar o meu OBJECTIVO. O que quero que aconteça de facto com o que vou dizer? No meu caso, quero aliviar-lhe a sua vida, ajudar na preparação da sua comunicação, para que em qualquer situação – a falar com a mãe, o pai, o namorado ou namorada, com o chefe, com o colega, com o professor ou o cliente – saiba o que deve prever para conseguir o que pretende.

Primeiro de tudo, definir esse objectivo, corresponde à intenção. Deixe de parte todos os objectivos que não fazem vibrar uma intenção clara e forte. Por exemplo, deixe de parte ideias mornas como apresentar ou informar – excepto quando tem mesmo de ser, mas saiba que não costumam animar audiências. Um músico em palco não vem apresentar o último álbum, antes ‘incendiar’ a multidão, fazer os fãs dançarem, cantarem, vibrarem com a sua música. É uma intenção totalmente diferente, principalmente na forma como se apresenta. Mesmo com um professor, não estamos a apresentar um trabalho, estamos a candidatar-nos a uma boa nota, correspondente ao esforço. Certo? Logo é diferente de apresentar.

Defina então qual o OBJECTIVO. ESCREVA-O E DIGA-O EM VOZ ALTA. PODE ALTERAR ATÉ SENTIR ORGULHO NAS SUAS PALAVRAS! ATÉ SENTIR A INTENÇÃO CLARIFICAR-SE E OCUPAR ESPAÇO, NO DISCURSO, NA VOZ, NAS MÃOS E NOS OLHOS!

O objectivo deve ser fácil de transmitir por palavras às pessoas que terá na sua frente. E deve ser repetido, sem medos, ao longo da sua exposição, desde o início ao fim. Sem margem para dúvidas, a pessoa ou as pessoas na sua frente devem saber claramente o que é esperado delas. Essas pessoas são a sua AUDIÊNCIA, outro elemento da metodologia a considerar. Quem é ou quem são as pessoas que vão estar na sua frente? Conhece-as? O que querem saber sobre o tema que lhes traz? O que lhes traz que lhes possa interessar? Não perca de vista, nunca, este ponto de vista: o que ganham em ouvir o que tem para dizer? Assim vai atingir, certeiro, a sua audiência!

Atingir com as suas PALAVRAS (a mensagem), as que dão força ao seu objectivo. Os exemplos que ajudam a audiência a perceber melhor o que diz. Junte-lhes EMOÇÃO, a cola das palavras e das ideias. A garantia de que as pessoas levam, efectivamente, para casa o que vai dizer. É o que ganha com isso e que lhes oferece. Voltando aqui, terá melhor comunicação quando deixar de querer impressionar a audiência com a sua preparação técnica. É o que marca a diferença na comunicação da Apple, por exemplo, quando Steve Jobs mudou o curso da comunicação tecnológica e apresentou o iPhone, que nos dava a oportunidade de ouvir música, pesquisar qualquer coisa na internet, mandar mensagens que podiam até ser fotografias, tiradas com o telefone, claro!, e até podíamos usar para telefonar! O mundo das comunicações e a própria tecnologia nunca mais foi o mesmo. Porque entrou no dia-a-dia, pôs-nos a todos como proprietários e utilizadores e apreciadores. Tudo e mais alguma coisa! Zero foco nos elementos técnicos do telefone, nada sobre as funcionalidades ou facetas tecnológicas. O foco estava na experiência, o que verdadeiramente levou à procura esmagadora pelo novo produto.

Pode pensar: ‘bem, mas eu não tenho nenhum iPhone para apresentar!’. Pois não. Mas porque não trabalhar a sua comunicação como se tivesse? O que mudaria? Provavelmente deixaria de ser sobre o seu ponto de vista para se centrar na audiência. E isso faz toda a diferença. Acredite!

Vista-se de acordo com a sua intenção, e de acordo com o nível de formalidade esperado para a situação. Fale também com as mãos, com o sorriso e com os olhos. Em conjunto são a parte do NÃO-VERBAL que reforça ideias, que acrescenta expressão e que no limite faz com que acreditem em nós.

O que falta à metodologia que resumi em OBJECTIVO - INTENÇÃO / AUDIÊNCIA / PALAVRAS - EMOÇÃO / NÃO-VERBAL? A preparação.

Se quer ter melhor comunicação aplique-se, como se fosse ao ginásio: encontre os momentos na sua vida, na sua agenda, para pôr esta metodologia em prática. Vai ter uma conversa importante com alguém: o que quer que aconteça? Trabalhe, a partir daqui, em voz alta, para encontrar o que funciona de forma mais rápida. Encontre a sua intenção que trabalha como objectivo. Conhece a pessoa ou as pessoas a quem se vai dirigir? O que mexe mais com elas? Antecipe as perguntas, as dúvidas que lhe podem trazer e com isso vai poder melhorar o seu próprio discurso. Faça de conta que está no momento e diga as suas palavras, atente ao que pode surgir, a potenciais quebras, a palavras difíceis. Melhore, mude, antecipe argumentos. Ligue-se de verdade à sua intenção e a emoção virá ao de cima. E o não-verbal vai acompanhar as palavras.

Be Great!

 

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08 de Junho, 2020

queremos histórias com emoção. como trazer a emoção a si?

claudia nogueira

Quer perceber até onde pode ir com a emoção? Qual é o seu perfil de comunicador? O que gostaria de mudar no seu estilo, para onde quer evoluir?

Ajudo com uma lista geral de valores e características. Escolha o seu top 10 – comece com o que é e depois com o que quer manter / evoluir:

Alegria, Ambição, Assertividade, Audácia, Autocontrolo, Calma, Charme, Clareza, Competência, Confiança, Consistência, Controlo, Convicção, Credibilidade, Criatividade, Delicadeza, Determinação, Dignidade, Diplomacia, Eficácia, Eficiência, Elegância, Eloquência, Empatia, Entusiasmo, Espontaneidade, Estrutura, Expressividade, Fluidez, Honestidade, Humor, Impacto, Inspiração, Originalidade, Preparação, Presença, Rigor, Simpatia, entre tantos outros.

A partir daqui, decida o seu trajecto:

1. Decida o seu Top 10 de Valores e Características que quer ver em si, como a sua Marca (enquanto Speaker).

2. Deste Top 10, reduza para um Top 5.

3. Posso pedir-lhe ainda para limitar este ranking aos 3 valores e características absolutamente imprescindíveis para si? Quais são?

Para lá chegar, não perca este trio de vista! Cole-o na parede, no fundo do ecrã do computador, mande mensagens / mails para si sempre que se lembrar, tome nota na agenda, como lhe for mais conveniente. Mas não perca o seu TRIO DE COMUNICAÇÃO de vista.

Quando se preparar na sua comunicação, procure perceber qual o elemento mais relevante. Muitas vezes basta trabalhar um deles, para que os outros ganhem vida!

Escolha todas as semanas um momento para o qual prepara a sua comunicação. Habitue-se a si, ao trio, às suas características. ‘Fake it until you become it!’

Preveja ‘público’ numa delas. Convide pessoas da sua confiança e peça-lhes feedback relativamente ao seu objectivo, ao que a sua audiência pode esperar e sobre como se comportou no seu Trio. Está a caminhar para lá? Quanto perto está do seu objectivo?

Uma vez mais: ajuste em conformidade. A perfeição está bem longe e exige trabalho e consistência.

Be Great!

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02 de Junho, 2020

a intenção ajuda à mudança. porquê?

claudia nogueira

Os que me conhecem e os que já trabalham comigo sabem que defendo que a MUDANÇA é o caminho, quando queremos evoluir. Na área que me diz respeito, esta mudança faz-se pela Comunicação. Porque somos o que dizemos (e pensamos), porque só quando mudamos (também na Comunicação) crescemos, e é com essa mudança que evoluímos. Por isso, me proponho a inspirar a MUDANÇA. Em cada um de nós, na forma como chegamos aos outros, a encontrar a intenção que nos move. Sem a Intenção, a evolução não será tão eficaz. Porque não virá de dentro. Com intenção, estaremos mais confiantes, mais à-vontade na forma como reagimos e interagimos. Trabalho sobretudo ao nível das Soft Skills, essenciais ao melhor desempenho de pessoas e empresas. E com isso quero acreditar que ajudo os meus clientes a olhar com uma nova perspectiva para os negócios e áreas a desenvolver. Se quiser saber mais, fale comigo. Se acreditar que este post pode ser relevante para alguém, fale comigo também! 

 

Be Great!

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