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just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

23 de Abril, 2020

planear em tempos de covid-19

claudia nogueira

vivemos tempos estranhos, todos o sentimos. e, se cumprimos, mais ou menos com os momentos / estados de espírito que se adivinhavam, já deixámos o desnorte lá atrás, há umas tantas semanas, mais ou menos em redor da paragem abrupta que fizemos quando se decidiu ou quando decidimos ficar em casa.

já passámos pela energia de fazer, fosse ela aplicada ao trabalho, ao pão, à actividade física para compensar não termos como queimar a pilha, ou outra qualquer. já desesperámos, uma e outra vez, por não conseguirmos ver uma luz ao fundo deste túnel que nos foi surgindo aparentemente infindável ou, pelo menos, muito mais comprido do que qualquer outro que tenhamos conhecimento.

que se segue? fazer planos. como? se não há grandes certezas do mundo actual e próximo. se, como ouvimos, 'isto' talvez dure meses ou anos, se , definitivamente, não será igual...

como pensar no futuro?

dei de caras com uma citação sábia, assinada por Diana Ross, que me recordou da 'facilidade' em andar para a frente. dizia ela que em vez de olhar para o passado (para criar o seu futuro), preferia 'viajar' até dali a 20 anos, para poder identificar o que lhe fazia falta agora para lá chegar. muito mais fácil de repente, até conseguimos respirar.

porquê 20 anos? diria que até pode ser 10, mas a minha sugestão é empurrar lá bem para a frente, para podermos planear de facto e pôr mãos à obra na construção desse ideal, desse futuro, desse EU que sonhamos ser. com os nossos valores, a nossa visão, o nosso propósito bem nítido. 

vamos a isto?

Diana_Ross.jpg

 

 

20 de Abril, 2020

Estou a marcar?

claudia nogueira

Muito se fala sobre as aprendizagens que vamos – ou não – fazer com este período de isolamento. Se tudo o resto falhar, há algo que espero que fique óbvio: sendo cada um de nós uma pessoa, uma personalidade, não há como não misturar o Eu pessoal com o Eu profissional. Semanas em casa, rotinas frente a um écran, que nos espelha em momento de trabalho, num cenário caseiro... Não há como não perceber que somos uma pessoa só, que se desdobra em tarefas e registos, mas a essência é a mesma: é a de cada um. Os valores, os princípios e desafios convergem para o mesmo centro: EU. E o que tiramos daqui? Para mim, a consequência óbvia é a de que podemos (e devemos) arrastar os nossos limites até aos interesses pessoais vão somar valor ao lado profissional. Quando ouço falar em Marca Pessoal penso sempre neste lado único, com aqueles sublinhados que nos destacam face a tantos outros. Pondo de lado a nossa costela de ‘vergonha pela vaidade’, podemos assumir as nossas diferenças para nos destacarmos de verdade! Que fique de lado o querer passar despercebido, o passar pelos pingos da chuva. Nunca será suficiente, em idade alguma, em lado algum, em situação alguma. Pior do que causar impacto, muito bom ou muito mau, será não criar memória nenhuma.

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Be Great! 

14 de Abril, 2020

O objectivo é claro?

claudia nogueira

Em jeito de exercício, mais uma ajuda para que não se perca em factores acessórios, nestes tempos de reuniões virtuais: Depois de um momento 'social', mais importante ainda em tempos de isolamento, vá certeiro ao que são as suas impressões, seja directo ao que importa à sua audiência.

O que quer entregar? O que vai entregar?

Dê forma aos seus objectivos. Dê-lhes cores, dimensões. Crie emoções!

Como chegar ao seu OBJECTIVO? O que quer que aconteça? O que é suposto as pessoas fazerem no final da apresentação?

Ponha de parte ideias 'mornas' como apresentar, informar, dizer. Esses objectivos não levantam ninguém da cadeira com vontade de correr atrás de si. Nem animam ninguém que para já está confinado a casa. Escreva os seus objectivos. Diga-os em voz alta. Ouça a sua voz, a sua intenção enquanto os diz? Está satisfeito com eles? Repita até se sentir tão motivado com eles como ambiciona que os outros fiquem!

Be Great!

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09 de Abril, 2020

Rotinar o caos

claudia nogueira

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Será possível criar uma ordem no caos? Sim. se procurarmos bem, conseguiremos encontrar ordem no caos.

O que pode ser o primeiro passo para encontrar espaço para criar novas rotinas. Mas impera a dúvida: Conseguiremos criar rotinas no caos?

O caos é desordem. É uma máquina de centrifugar acontecimentos. É roupa branca misturada com a de cor, é doce e amargo num mesmo sabor, é branco e tinto, com um toque de verde e do espírito de outras bebidas.

É muito ao mesmo tempo e, no entanto, o nosso olhar vai querer descobrir aspectos que se repetem, nuances que sobressaem, em detrimento de outros tantos aspectos e tantas outras nuances. Simplesmente porque não conseguimos digerir tudo, apreender tudo. E por isso procuramos destacar elementos, criar novos padrões, encontrar rotina no caos.

Nos tempos actuais, e do que tenho ouvido nas conversas e reuniões virtuais, está mais difícil, pelo factor novidade extrema e pela incerteza que resulta num enorme desconforto, que matam o foco.

Será então possível criar novas rotinas?

Creio que sim. Ainda que comece pela disciplina. A melhor amiga para a rotina da decisão. Sobretudo nos dias que correm que nos colocam em hábitos profissionais dentro do conforto da casa e da família (quando há mais gente connosco, debaixo do mesmo tecto).

Este é um caos que tudo mistura: os horários, os espaços, as outras caras e vivências em isolamento connosco. Os telefonemas urgentes com o bom dia aos pais e familiares e amigos. O teletrabalho com o acompanhamento de crianças e tarefas de casa.

Por isso, importa decidir. Sobre o que vou descobrir hoje. Decidir que amanhã vou tratar de temas diferentes. Decidir que hoje quero dedicar-me com tempo e amanhã a despachar, que assuntos e em que condições.

Porque não?

Decidamos que sim. Tomemos a decisão de decidir, sobretudo quando as condições se alteram, para conseguirmos produzir, para conseguirmos chegar ao fim do dia com a agenda aliviada e a cabeça satisfeita pelo dever cumprido. De outra forma andaremos pelos dias de cabeça no ar, sem outra vontade além da de cumprir mais um dia. Seja em época de quarentena seja nos melhores dias de trabalho no escritório!

Que impacto teria em nós?

01 de Abril, 2020

A conquistar reuniões virtuais

claudia nogueira

Para praticar nestes momentos de quarentena, em antecipação de uma reunião virtual:

Uma apresentação, seja numa conferência ou numa reunião, expor uma ideia, tem sempre uma audiência. Quem é? Conhece o estilo, consegue identificar traços de personalidade na ou nas pessoas que vai ter à sua frente?

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Coloque-se nos pés dessa ou dessas pessoas por um instante. Mude de cadeira ou de posição para poder ocupar de verdade o lugar dessa(s) pessoa(s). Como se olhasse, do ponto de vista delas, para si, no ‘palco’. O que querem estas pessoas? O que mexe com elas? O que ganham em ouvi-lo? Porque será a sua exposição importante para elas?

A esta altura é óptimo pensar nas perguntas que gostariam de lhe colocar. Antecipe as principais contrariedades, para as desconstruir. As pontes que terá de construir para solucionar problemas, para acrescentar valor. Conquiste a sua audiência prevendo as ‘barreiras’ que podem surgir dentro de cada um.