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just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

14 de Fevereiro, 2020

ser interessante não é ser perfeito!

claudia nogueira

ser perfeito não existe. nós sabemos, por experiência própria. e por análise filosófica, aprendemos na escola e com os pensadores. por que razão haveria de ser diferente no em temas que não são o nosso dia-a-dia?

esta ‘verdade’ aplica-se também aos momentos em que nos expomos. aos momentos em que organizamos um conjunto de palavras num discurso e deixamos que nos saiam as palavras pela boca. quando tomamos a liderança numa reunião, perante o chefe, os pares, os clientes. onde já se viu perfeição? quem já viveu essa perfeição?

só com algum treino conseguimos tornar o momento melhor. mais adequado. porque experimentamos palavras. ideias. e temos a oportunidade de melhorar, de aprimorar e substituir o que não sai de forma correcta. ou bonita. e assim lá ficamos mais perto da perfeição que tanto ambicionamos.

a verdade é que conseguimos passar grande parte da nossa vida sem abrirmos a boca ao ponto de nos sentirmos expostos. os testes ainda são sobretudo escritos. ainda há hierarquias estabelecidas nas salas de aula – professor, aluno – e em muitos escritórios, quanto mais não seja por receio de defraudar a avaliação que possam fazer de nós.

para disfarçar, muitas vezes, pensamos que quanto maior a busca pela perfeição, melhor seremos. mas não nos enganemos com esta aproximação, não corremos o risco de queimar as asas como Ícaro, já que não chegaremos assim tão perto do sol da perfeição.

mas ainda bem que não chegamos lá. é nesta distância que estará o que verdadeiramente interessa. é nesta distância que temos oportunidade de mostrar o que temos de facto de diferente, de novo. a imperfeição conquista quem teremos na nossa frente!

sobre_comecos.jpg

 

é nesta diferença, na imperfeição, que nos deixamos atrair, que nos deixamos ir. que nos revemos, que nos inspiramos e que nos motivamos. posto isto, para quê querer ser perfeito? ser bom, sobretudo ser real é tão, mas tão melhor!

12 de Fevereiro, 2020

abandone a zona de conforto!

claudia nogueira

out_the_comfort_zone.jpg

durante que tempos, acedi ao comentário de que comunicar em público era desconfortável porque nos tirava da zona de conforto. só isso não chegava para que os resultados fossem depois extraordinários.

não me percebam mal: é verdade! sentimos-nos de facto fora da dita zona de conforto. no entanto, a verdade verdadinha é que dificilmente passamos a fronteira do conforto, se não nos atirarmos com vontade para fora de pé ou se não formos 'arrancados' dela.

e então? é a pergunta seguinte.

e então, sugiro, da próxima vez que tiver um desafio desta natureza - falar em público, para o chefe, para a equipa, ... - atire-se para fora de pé.

como?

em vez de aceitar que só o facto de assumir a liderança da conversa vai ser um desafio, desafie-se mais uma vez: o que quer mesmo provocar em quem está à sua frente? o que quer que aconteça? decida como lhes vai chegar e de que forma.

experimente o espaço fora da zona de conforto: coloque-se longe do apoio de paredes e flip charts. experimente o espaço em frente da sua audiência. experimente aproximar-se!

olhe nos olhos de quem está na sua frente. aceite esse momento de vulnerabilidade como a porta de entrada da empatia. viva essa proximidade! atrás dela virão sorrisos e mais força nas mãos e nos olhos. 

deixe-se ir mais do que ambiciona a perfeição. não há memória alguma de que os perfeitos falam bem. aliás: quantos 'perfeitos' conhece? e que memórias guarda de quem fala bem?

 

Be great!