mais nervos ou nervos a mais?
esta semana falei muito sobre o medo, os medos, os nervos, a ansiedade ou a vontade de fugir quando nos expomos perante alguém. este é um tema central nas minhas sessões sobre falar em público.
todos sentimos este medo, estes nervos - ainda que possamos dar-lhes outro nome.
quem tem mais à vontade com a exposição, trata o medo, os nervos por tu. aceita-os no processo. sabe que fazem parte. aliás, que podem fazer parte. e fazem.
os outros, os que não os aceitam, reajem-lhes. e quando reajem algo acontece.
o mais comum é deixarmos de respirar. não ao ponto de cortarmos com a vida, mas deixando apenas um fiozinho de ar que fica ali pelo pescoço e não deixa que nenhuma ideia ganhe força.
igualmente comum é adoptarmos o síndrome da formalidade: a voz fica formal, a postura hirta e o discurso flat e pouco interessante, até porque eliminamos o riso, o brilho, a alegria, não vá alguém levar-nos pouco a sério.
o resultado? adivinhem?
não nos levam a sério. não criamos impacto. não há memórias.
a minha pergunta: para quê tanto nervo, tanto sofrimento, se no fim não marcamos quem está na nossa frente?
Be Great!