o filme que partilhei ontem recorda-me um conjunto de evidências ou princípios, essenciais a quem quer inspirar.

inspirar, no sentido de 'arrastar' outros atrás de nós. ou atrás de uma ideia, ou de um produto ou serviço, ou de uma empresa ou qualquer outro.

uma primeira evidência passa por pôr a nossa essência ao serviço do que defendemos. sabemos que quando colocamos a nossa essência, aquilo que mexe manifestamente connosco, quando a colocamos em evidência, atraímos muito mais. a nossa essência faz com que parem para nos ouvir. sabemos que faz acontecer alguma coisa significativa. em nós e nos outros.

o filme reafirma essa ideia de que quando colocamos esta essência na origem do nosso discurso, quando o nosso propósito 'maior' fica evidente, magnetizamos os que se permitem alinhar connosco. apelamos a algo também mais forte nos outros. e isso faz toda a diferença.

há uma outra evidência muito forte para mim neste TED: vamos 'tocar' alguém com o que temos para partilhar. e esse alguém será exactamente quem alinha com o que dizemos. não necessariamente TODA A GENTE, mas aqueles a quem verdadeiramente importa.

esta simplicidade muda tudo, a meu ver: não falamos para todos indiscriminadamente. é provavelmente impossível arrastar TODOS connosco. e até talvez um pouco egoísta.

quando aceitamos que não temos de falar para todos, há algo em nós que descomplica. que tira parte da pressão que nos limita. paramos então para nos focar naqueles a quem queremos de facto dizer algo, trazer algo. a ligação faz-se nessa altura. 

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