sobre as emoções
em conversa com a minha filha mais nova, falámos sobre as emoções.
explorei o facto de nos ajudarem a destrinçar o que nos anima (relativamente ao que nos puxa para baixo), por exemplo. falámos também sobre como se reveste a tristeza, quando nos atinge como um raio. ou porque razão a repulsa poderá estar tão presente na minha filha (que tem em comum com a personagem do Inside Out - DivertidaMente - a repulsa por bróculos, entre outros alimentos verdes e com mau ar:)).
falámos sobre o medo e de como muitas vezes toma conta da nossa vida, impedindo-nos de ver outras paisagens, outras perspectivas. mesmo ele (ou talvez, sobretudo ele) tem a sua relevância.
a conversa levou-nos à eventual bondade ou maldade de cada emoção. fomos além desta perspectiva: eventualmente pode existir apenas bondade. por um lado acentuam estados de espírito. por outro protegem-nos. de nós próprios. das circunstâncias. da envolvente.
o medo está lá para nos proteger dos perigos. que poderiam efectivamente ser reais. mas facilmente acabamos por usá-lo como protecção alargada a muitas outras frentes.
a raiva está lá para nos fazer agir ou reagir em determinados momentos. não para pardermos a razão.
são as emoções que nos empurram para a frente. que nos afastam de algo. trazem sempre qualquer coisa ao de cima. de nós. e dos outros. e aos outros também.
por isso têm um peso tão significativo nas nossas interacções do dia-a-dia. ainda que às vezes seja preferível passarmos pelos pingos da chuva sem nos molharmos, sendo politicamente correctos. muito melhor seria se criássemos de facto alguma reacção nos outros.
quer 'brilhar' nas suas prestações, reforçando a emoção que traz ao de cima o melhor de si? atreve-se a trazer para os seus temas a emoção que quer provocar nos outros? avance. o palco é seu!
Be Great!
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