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just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

29 de Junho, 2016

sobre a imagem pessoal #5

claudia nogueira

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falar sobre imagem implica olhar para tudo o que está ao alcance do olhar. o nosso e o dos outros.

a imagem passa pelas opções diárias relativas a roupa e sapatos. meias. cabelos. e cuidados com a pele. e um sem número de outros detalhes associados. como nódoas ou não na roupa. o fato com ou sem gravata. os sapatos engraxados e limpos (ou não, lamentavelmente). entre tantos e tantos outros pormenores que fazem toda a diferença.

um conselho ajuizado pode dar o mote: defina a sua imagem em função do patamar que se segue. a título de exemplo e começando logo na base: se está em fase de estágio trabalhe a sua imagem para a função que imediatamente se segue (ou acima dessa), imagine que de consultor, de advogado, ou de qualquer outra profissão.

se tem mais liberdade de movimentos, o que pode sempre criar alguma confusão, observe à sua volta e procure identificar o que funciona, o que prevalece, o que está completamente fora de causa. e construa o seu modelo, com conta, peso e medida. 

esse será o primeiro sinal, para o exterior, de que está a trilhar o seu caminho e que sabe, de alguma forma, o que quer. por outro lado, 'veste' o seu objectivo, pelo que estará sempre consciente do que está a perseguir.

tenha atenção a tudo o resto. os cabelos penteados, a maquilhagem sem estar 'forçada', as mãos apresentáveis. tudo, afinal, a imagem resulta da soma de todas as partes.

uma coach com quem trabalhei em tempos, costumava avisar que se olhasse ao espelho antes de sair. todos teremos, claro, mas convém dar atenção a toda a nossa volta (até às costas), o que evita os cabelos em desalinho, saias tortas, etc. também este conselho parece avisado. 

parece muito? e é. sim, é verdade. é muito.

valorize o tema. pode e deve fazê-lo. afinal estamos a falar de nós, do impacto que vamos causar. sabemos o valor das primeiras impressões que recolhemos quando conhecemos alguém, certo? então vamos querer, com toda a certeza, criar um impacto muito, mas muito valioso. verdade?

 

Plus, Be great!

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28 de Junho, 2016

conquista do investidor = paixão

claudia nogueira

é mesmo isto! 

O que é que os empreendedores devem ter em mente quando se reúnem com investidores pela primeira vez?

(...) todo este processo é muito semelhante ao que acontece quando nos apaixonamos. E por que é que as pessoas se apaixonam? Não é só uma questão de atração física, tem outros parâmetros. Pode acontecer porque têm uma história semelhante, porque partilham os mesmos valores, porque têm conversas maravilhosas, porque se fazem rir um ao outro ou porque se inspiram um no outro.

 

entrevista no Observador a Eze Vidra, um dos 100 britânicos mais “fixes” das TI's (Business Insider)

 

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28 de Junho, 2016

ver diferente

claudia nogueira

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e se o olhar é tão íntimo, o que dizer de olhar e ver com atenção?

quando penso sobre procurar novas formas de olhar as questões, novos ângulos para resolver temas, não posso deixar de parte o que o olhar em profundidade (ver, mesmo!) nos pode trazer de novo.

é o novo, esse sim, que traz outras perspectivas. outras dimensões. e, portanto, outra consciência para avançar.

imagine que consegue trazer objectividade a este olhar. que só de procurar uma outra perspectiva - nova para si - aumenta a sua capacidade de decisão. imagine que lhe dá a distância que precisa sobre uma determinada situação. que consegue afastar-se um pouco de um determinado momento e pessoas. olhá-los de fora, como se observasse uma imagem ou um filme.

observe como tudo se move. como as pessoas interagem umas com as outras. e mesmo consigo. 

o que vê de diferente? que sensações ou emoções surgem agora? 

sem perder a 'objectividade' do processo, observe o que se alterou em si.

que conhecimento ganhou? vai lidar com a questão (e com as pessoas) de forma diferente? o que ganha com esta diferença? tem vantagens claras sobre as suas anteriores decisões e reacções?

então avance. repita até encontrar várias perspectivas que lhe tragam o que precisa, para já. está sempre a tempo de repetir.

 

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24 de Junho, 2016

What now, love?

claudia nogueira

Este é um blog sobre comunicar. Digo eu: sem espinhas. E os últimos dias têm sido extraordinariamente profusos em comunicação. A afectar directamente o nosso país (e a todos nós) continuaram os temas 'quentes' sobre o futuro económico e financeiro da nação, a recapitalização da CGD, entre outros. Com um twist de folclore o 'microfone gate'. E a afectar-nos numa medida diferente, maior, o Brexit. Diversos políticos, economicistas, pretensos especialistas de cada lado tornaram óbvias as barreiras. Que se tornaram barricadas numa guerra de argumentos. A guerra de pontos de vista tornou-se campo de batalha de retóricas. E a retórica, se pode ser considerada uma forma sublime de comunicação, para mim é o maior dos enganos. É falar bonito para quem não tem tempo (ou paciência) para dedicar a temas difíceis. Complexos na verdade. É dourar uma pílula que nunca seria tão brilhante. Não fora as palavras. A retórica pode ser - e normalmente é - aproveitada para construir argumentos lindos que levam a enganos de dimensão. A retórica dá asas a discursos inflamados de pretensa paixão. E a pretensa paixão não pode servir (digo eu) as decisões estratégicas que nos afectam muito para além das nossas conversas. Não pode servir. Há tanto mais que nos afecta - nas vivências, nas nossas contas, no futuro de países e de instituições, só para nomear algumas - que não pode ser resumido a discursos inflamados. E nós, os que assistimos de fora, não podemos instalar-nós a tão longa distância. Não podemos aceitar que nos atirem palavras fáceis que nos escusam de pensar. Devemos ser mais activos e procurar argumentos sólidos, os factos, as consequências. E procurar decidir a partir daí. Com palavras nossas. Com emoções de cada um. Com argumentos pesados nas nossas cabeças. Com as nossas dúvidas e questões verdadeiramente respondidas. Plus, Be great! www.plus.com.pt

21 de Junho, 2016

ainda sobre a comunicação

claudia nogueira

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ponha o 'teatro' de lado. não somos personagens quando falamos do que fazemos. do que sabemos. do que queremos fazer sentir nos outros. quando sabemos exactamente o que queremos o que aconteça. que os outros façam.

é quando temos dentro de nós - na cabeça, mas também no coração e no instinto que nos conduz - as palavras mais claras. o discurso mais intenso.

avance!

 

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20 de Junho, 2016

sobre a comunicação

claudia nogueira

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porque ainda é importante pensar na comunicação? talvez hoje ainda mais do que noutra qualquer altura...

numa época em que vivemos agarrados aos telefones, em chamadas curtas e imensíssimas mensagens. quando o e-mail tomou conta dos nossos dias. e nos coloca a distâncias incríveis dos outros.

talvez por isso a comunicação esteja descurada. a atenção à forma parece ter sido colocada de lado, em favor da suposta urgência e simplicidade dos meios.

e ainda assim, insistimos em trocar mails para agendar um qualquer apontamento, quando bastaria uma chamada. ou trocamos inúmeros mails quando seria mais fácil (e rápido) levantarmo-nos até o colega do lado e fecharmos de imediato datas, horas, condições.

e porquê? para quê?

naturalmente, escondermo-nos atrás de um écran - maior ou menor - dá-nos a sensação de protecção ou defesa que uma mesa ou um púlpito dão numa situação de confronto ou exposição.

será a comunicação mais difícil hoje em dia? não sei. o receio de falar, de expor ideias, de aparecer, parece manter-se. eventualmente, pela imensidão de informação disponível, aquele receio pode exercer uma pressão maior. 

o que podemos fazer?

o mesmo de sempre: pensar no que queremos alcançar, ter um objectivo sempre presente. saber a quem nos vamos dirigir. o que essa ou essas pessoas valorizam. ao que são mais ou menos susceptíveis. o que queremos que aconteça. irmos directos ao que interessa. 

quanto mais o fizermos, mais experientes nos tornamos. e mais conscientes do processo, da influência exercida, do impacto criado, seremos. e este é o ponto de partida para um caminho de conquistas em comunicação.

é o que nos ajuda a falar de forma consciente e segura numa reunião, perante o chefe ou um cliente. é o que nos dá destreza para participar nos fóruns de discussão (habitualmente espaços vazios de debate).

é o que nos torna mais conscientes e atentos aos outros. é o ponto de partida para inspirar e mobilizar os outros.

há algo de errado nisto? não me parece...

 

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16 de Junho, 2016

ainda sobre a atitude #2

claudia nogueira

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podemos entender a energia como a atitude. ou perceber a atitude como a energia que entra em palco. ou numa sala. ou num grupo.

o que levamos connosco, aquela espécie de capa - a atitude, a energia, o nome que preferirmos adoptar - é o que lançamos à nossa volta. é o que faz com que as pessoas em redor se voltem para nós. é o que silencia quem nos rodeia para nos ouvir.

assusta? eventualmente.

mas, mais do que assustar, pode contribuir para reconhecermos a responsabilidade que podemos chamar a nós. para reforçar a atitude. para calibrar a energia que queremos espalhar.

chamando a nós essa responsabilidade, passamos a desempenhar um papel chave na energia que transmitimos. e na atitude com que encaramos situações e pessoas. passamos nós a identificar muito claramente os nossos objectivos. as metas que queremos romper.

há lá coisa melhor do que sermos donos dos nossos próprios desígnios?

 

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15 de Junho, 2016

sobre a ética

claudia nogueira

ontem, a convite da L'Oreal, foi dia de debater a ética na Conferência dedicada ao tema.

um 'conceito' que leva séculos de discussão e de evolução em cima reuniu diversos nomes para avaliar os desafios que se colocam nos nossos dias digitais. não se chegou a uma conclusão, propriamente dita. muito foi dito. muito foi lançado.

ficou a reflexão.

gostei da ideia proposta pelo Engenheiro Mário Parra da Silva de 'passarmos do egoísmo dos direitos ao altruísmo da responsabilidade'

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