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just say it - Guia prático para se fazer ouvir

este é um contributo para comunicar melhor e chegar a quem está do lado de lá, na audiência, seja uma cara ou duas ou imensas. para termos mais e melhores resultados. para comunicarmos e sermos recordados.

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24 de Março, 2016

sobre a criatividade #1

claudia nogueira

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temos pela frente 3 dias inteirinhos fora da rotina. chama-se Páscoa. 

uns comemoram e outros descansam. uns reunem a família. outros aproveitam para desaparecer dos dias normais. de casa e dos afazeres.

independentemente do ritmo, das opções ou da escolha, a minha sugestão: aproveite o tempo para si.

aproveite para pensar. nos temas que lhe trazem alguma preocupação. ou só alegria.

gaste uns minutos a contemplar. a apreciar. a Primavera está mesmo a chegar. há novas cores no ar e à nossa volta.

sorria mais. para quem tem à sua volta. de quem faz graças para chamar a atenção.

aproveite para criar. o que quiser. um prato. uma bebida. um desenho. um poema. tanto faz.

a criatividade não está propriamente nos livros. está em cada um de nós. manifesta-se quando é convidada. quando é integrada no nosso dia, no nosso pensamento.

deixe a criatividade surgir. depois de olhar de novo pela janela. depois de ler um artigo. um livro. depois de ver um filme.

deixe-a surgir numa conversa. sobre nada. ou sobre tudo.

não se policie. deixe-a sair. fluir. a surpresa vai ser boa. garanto.

 

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24 de Março, 2016

qual o nível certo de humildade?

claudia nogueira

sermos melhores comunicadores dá trabalho. é um trabalho bom, na medida em que resulta de nos conhecermos melhor.

mas implica algum amargo de boca, há mudanças associadas. ou evoluções. que criam dores de crescimento, naturalmente.

ter o nível certo de humildade é por isso determinante.

mas qual é o nível certo de humildade? nem demais, nem de menos.

é o ponto da 'humildade saudável'. ouvimos o que nos dizem. procuramos perceber como dar novos passos. avançamos e acreditamos que vamos ser melhores. o caminho é nosso.

 

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23 de Março, 2016

sobre atitude #3

claudia nogueira

boas notícias para quem quer trabalhar sobre a sua atitude. sobre a que sente de facto. e não só sobre aquela que lança sobre os outros. 

como? extremamente fácil. basta um pouco de paciência e de insistência.

basta que trabalhemos conscientemente a nossa linguagem corporal, de uma forma 'positiva': costas direitas, ombros para trás, cabeça levantada, braços mais abertos, 'mais mãos' a conversar... 

e os resultados fisiológicos surgem. mais hormonas (nomeadamente a testosterona) que contribuem para aumentar a nossa confiança (mesmo a percebida pelos outros) e a positividade com que encaramos os desafios.

também há uma diminuição de cortisol (uma hormona decisiva nestas matérias de inteligência emocional) e, por isso, menos stress. e um pensamento mais claro.

a combinação dos dois movimentos hormonais (subida de umas hormonas e a descida de outras) é decisiva. dá-nos uma clareza muito superior. e uma força adicional em momentos de stress.

a insistência é vital no processo, pois estaremos a ajudar o nosso corpo, o nosso cérebro a adoptar esta linguagem como sua. 

mudar a linguagem corporal muda, de facto, a atitude. vamos a isto?

 

(para mais informação leia aqui

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https://www.linkedin.com/pulse/how-body-language-beats-iq-dr-travis-bradberry?trk=mp-reader-card

 

 

22 de Março, 2016

sobre confiança #6

claudia nogueira

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o medo pode dar cabo de nós. de uma ideia. de um passo na direcção de algo diferente.

mas, na verdade, o medo só ali está para nos proteger. já o escrevi aqui.

se esse é o caso - o medo a querer proteger-nos - então aceitemo-lo. deixemo-lo entrar. 

e deixemos um espaço bem maior reservado para os nossos sonhos. as nossas ambições. a nossa vontade de as realizar.

 

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22 de Março, 2016

os resultados não caem das árvores

claudia nogueira

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alguns clientes - aqueles que ainda pensam poder disfarçar os resultados que não os satisfazem numa entrevista ou numa apresentação - dizem que na hora h vão dizer o que calhar, que nunca lhes corre mal. 

quase nunca contesto.

por experiência aprendi que assim que dizemos algo que não é verdadeiramente sentido, caímos em nós. e de imediato, se queremos melhorar algo em nós, ficamos disponíveis para aprender. para dar o passo numa nova direcção. ou simplesmente para arriscar algo de novo que possa mudar as nossas perspectivas. 

eu não preciso de dizer nada. é a própria pessoa que se 'auto-contesta'. 

a discussão passa a ser então quanto trabalho? quanto tempo devo alocar a uma tarefa, um projecto?

também aqui já sei que quanto mais 'pessoal' for a tarefa ou o projecto, mais a questão pesa. 

trabalho significa tempo disponível. tempo para dar atenção ao desafio. para pensarmos como o podemos superar. 

significa ponderar. nas diversas formas de o conduzir. nas mais fáceis. nas mais complexas. significa encontrar formas de chegar mais longe do que inicialmente tínhamos suposto.

o trabalho é nosso e o escritório é onde quisermos. dentro de nós. no jardim. no carro enquanto aguardamos nas filas de trânsito. 

muitas vezes, só depois deste trabalho chegam as respostas. as clarividências. as conquistas.

só nessa altura, depois de sabermos tanto sobre o tema, os resultados parecem surgir do nada.

 

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21 de Março, 2016

o que separa o Papa Francisco de Donald Trump?

claudia nogueira

no sábado, o Papa Francisco juntou-se à comunidade do Instagram. num ápice tinha milhares de seguidores. o Papa Francisco move multidões. mobiliza. arrasta.

as pessoas gostam de Francisco. e, aparentemente, Francisco gosta das pessoas. fala-lhes ao coração. adoça-lhes sentimentos. suaviza algumas dores.

e o que tem Donald Trump que, a uma escala diferente, atrai tantos atrás de si? ele que, aparentemente, agride e mobiliza ao mesmo tempo? que critica. que destroi.

como é possível, pensei eu no sábado, que estas duas figuras convivam no tempo? 

eventualmente, terão algo em comum - pelo menos aos olhos das multidões que os seguem. pode ser o facto de se dirigirem, de facto, às pessoas. ao comum dos mortais. pode ser o facto de, cada um à sua maneira, trazer esperança às pessoas.

pode ser esta ideia de que dizem o que lhes vai na alma. 

ou pode ser simplesmente o facto de ambos parecerem outsiders. pessoas que vêm de fora dos espectros religioso e político.

 

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